Foi fundada em 1853, pelo colono alemão Henrique Kremer, na época artista com o nome de cervejaria Bohemia. Quando ele faleceu em 1865, a empresa ficou com os seus herdeiros, que a rebatizaram de Augusto Kremer & Cia. Pouco depois de uma década com a separação dos sócios, a empresa ficou a cargo de Frederico Guilherme Lindscheid.
Na época de sua fundação, a Bohemia preservou as características das cervejas alemãs da época, com uma produção inicial de seis mil garrafas por mês. O produto era distribuído através de charretes, carros puxados por animais etc., e as vendas eram feitas diretamente. Mais tarde, as vendas passaram a ser feitas através de revendedores da região de Petrópolis, no Rio de Janeiro.
Com o passar do tempo, as características amargas e fortes das cervejas alemãs foram sendo alteradas, para entrar em conformidade com o mercado da época e com as marcas concorrentes, e o sabor ficou mais leve e menos amargo, chegando ao ponto de como é vendida hoje.
Com o controle nas mãos de Frederico, a empresa mudou de nome para Imperial Fábrica de Cerveja Nacional e, com sua morte em 1898, sua a filha que era casada com Herique Kremer Jr., o neto do fundador da empresa, criou a Companhia Cervejaria Bohemia.
Em 1960 a empresa foi comprada pela Companhia Antarctica Paulista, com produção na época de dez mil dúzias por mês. Atualmente faz parte da AmBev.
O sistema proposto tem como objetivo a distribuição de sinais de áudio nos diversos ambientes que compõem o complexo do museu, tais como Sala do Mestre, Estúdio, Envase, Imersão e Degustação. Este elevado número trouxe questões únicas a serem solucionadas no projeto, especialmente no que se diz respeito à estrutura necessária à integração dos diversos sistemas.
O projeto leva ainda em consideração as diversas fontes de projeção visual aos quais o áudio estará interligado, proporcionando uma verdadeira experiência multimídia aos visitantes.
O sistema engloba diversas subdivisões, instaladas nos diferentes ambientes. Entretanto, controle e processamento do áudio serão centralizados em três áreas técnicas, espalhadas pelo complexo, de forma a facilitar a operação. O sistema estará interligado via conexão de rede, cuja interface se dará pelo uso de placas RMC-810, que permite o controle individual de cada amplificador, além do monitoramento de eventuais falhas em qualquer um dos equipamentos.
Diferentemente dos sistemas com infraestrutura 100% digitais, o sistema proposto apresenta maior versatilidade, possibilitando fácil manuseio por parte dos operadores, músicos e profissionais de manutenção, além de ter custo de implantação menor e requerer mão-de-obra mais acessível para instalações. Outro fator importante para o uso de uma infraestrutura analógica é a “escalabilidade” do sistema, sendo possível fazer um upgrade sem depender de tecnologias e protocolos proprietários.