Inicialmente o estádio havia sido batizado de Estádio Governador Hélio Prates da Silveira, uma homenagem ao governante do DF à época, enquanto o complexo em que se encontrava era chamado de Complexo Poliesportivo Presidente Médici, hoje denominado Complexo Poliesportivo Ayrton Senna, que engloba também o Ginásio Nilson Nelson e o Autódromo Internacional de Brasília Nelson Piquet dentre outros.
Inaugurado em 1974, o estádio possuía capacidade total para 45.200 pessoas, após a reforma de 2010-2013, sua capacidade foi aumentada para 71.400 pessoas.
O nome é uma homenagem ao ídolo brasileiro Mané Garrincha, Bi-campeão mundial nas copas de 1958 e 1962 (na década de 1980 surgiu a homenagem ao jogador Mané Garrincha).
Em 1974, as obras do Estádio Mané Garrincha foram concluídas. O jogo inaugural ocorreu a 10 de março daquele ano, quando Corinthians derrotou o CEUB por 2 a 1.
Em 26 de maio de 2013, o estádio recebeu o seu segundo e último evento-teste antes da Copa das Confederações da FIFA Brasil 2013, a abertura do Campeonato Brasileiro através do jogo entre Santos e Flamengo.
Em 2009 iniciam-se as obras do estádio, bem como a alteração de seu nome para Estádio Nacional de Brasília. Porém, após pressão popular, o nome é novamente alterado, voltando-se a homenagem ao jogador, dessa vez para Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha.
O novo estádio foi sede da abertura da Copa das Confederações de 2013, além de sete partidas da Copa do Mundo de 2014 e sediará partidas preliminares de futebol dos Jogos Olímpicos de 2016.
Um dos principais estádios para a Copa do Mundo FIFA 2014, o estádio nacional de Brasília necessitava de um sistema de áudio condizente com sua grandeza, para isso, buscamos elaborar um sistema capaz não só de reproduzir avisos, mas também conteúdos musicais com qualidade excepcional. A FIFA estabelece requerimentos de performance relacionados ao nível de pressão sonora e inteligibilidade para o sistema de áudio e era imprescindível atender a esses requisitos, portanto essas premissas também precisavam ser consideradas. Com isso, elaboramos um projeto completo para o estádio, sonorizando desde as áreas circulação, salas, banheiros, camarotes e também as arquibancadas.
Resumidamente, o sistema de sonorização do estádio necessitava atender as premissas:
Para a elaboração do sistema de áudio das arquibancadas, construímos um modelo tridimensional através de um de nossos softwares para predição eletroacústica, para determinarmos os pontos específicos para as caixas acústicas.
O sistema se caracteriza pela difusão de sinais de áudio e vídeo através da rede TCP/IP do próprio estádio e pelo processamento digital de sinais que cuidam do transporte do sinal digitalizado, através da rede de dados. Existem cinco salas técnicas e oito racks técnicos na cobertura, destinadas à acomodação de equipamentos eletrônicos como processadores DSP e amplificadores, além da sala de controle de áudio e vídeo.
Tanto as cinco salas técnicas de áudio, quanto a sala de controle e os oito racks posicionados na cobertura estão interligadas por cabos de dados (CAT5) através da rede TCP-IP do estádio, formando um anel com capacidade de redundância do meio físico. Por este meio trafegam os sinais de áudio que por sua vez podem ser extraídos em cada uma das salas técnicas para posterior amplificação.
Em cada uma das salas técnicas há um rack de equipamentos contendo processadores digitais, amplificadores de potência e demais acessórios. A partir dos amplificadores de potência localizados nas cinco salas técnicas partiram cabos de áudio amplificado para alimentar as caixas acústicas de som ambiente instalados nas paredes, forros, lajes e nos tetos, distribuídas pelas salas e corredores do estádio. Já os racks técnicos da cobertura, localizados em plataformas adjacentes ao catwalk (passarela técnica) são responsáveis pela amplificação dos sinais de áudio destinados as caixas acústicas posicionadas na cobertura e voltadas para o público nas arquibancadas. Na sala de controle de áudio e vídeo estão todos os equipamentos responsáveis pelo processamento e administração dos sinais de áudio e de vídeo, equipamentos para armazenamento e reprodução de conteúdos pré-gravados, musicais e possíveis anúncios de patrocinadores e mecanismos para acionamento do sistema de som em caso de emergências.
No estádio, a captação/geração dos sinais de áudio se dá através de um microfone instalado na sala de controle para anúncios e locução durante os eventos de forma generalizada para todas as zonas ou em zonas específicas, através das configurações do operador.
Além do microfone de locução, existem outras fontes de áudio, tais como o sinal de áudio do sistema de vídeo, o servidor de MP3 com conteúdo de música ambiente e qualquer outro equipamento que se conecte a mesa de mixagem ou ao DSP. Aliado a base de microfone com botões de seleção de zonas, o servidor de paging/avisos proporciona a capacidade de veicular anúncios instantâneos ou mensagens pré-gravadas. Com estes equipamentos é possível selecionar quais zonas terão seu sinal de áudio ambiente (program) interrompido para veicular o aviso através do microfone PTT (push-to-talk). Este equipamento também faz a interface com o sistema de avisos de emergência (incêndio/evacuação), recebendo um contato seco (relés).