Em 1949, os Salesianos chegaram a Araçatuba com o intuito de expandir o trabalho de Dom Bosco. Já no ano seguinte, a Obra Salesiana deu início às suas atividades no município.
As personalidades que marcaram a história do Colégio Salesiano foram o pároco local, Monsenhor Vitor Mazzei, que estimulou a chegada dos salesianos à cidade, e o Pe. Pedro Cometti, responsável pelo início dos trabalhos.
A partir de 1950, a presença salesiana começou a ganhar destaque com a atuação de Pe. Mário Pellatiero, primeiro diretor do Colégio, e do Pe. Francisco Sersen, construtor da Igreja Paroquial.
O terreno onde a escola foi construída, na Rua Cussy de Almeida, foi doado pelos senhores Francisco Cocapieller, Gabriel Ganme e João Francisco dos Santos.
Nos dias de hoje o Colégio Salesiano conta com uma estrutura preparada para atender às necessidades Tecnológicas de Segurança e Acessibilidade.
Nosso desafio foi sonorizar a capela do colégio, onde acontecem os principais eventos do Unisalesiano, como formaturas, festas, além de eventos religiosos.
O sistema sonoro proposto para a Igreja Nossa Senhora Auxiliadora levou em consideração características arquitetônicas, acústicas, a proposta de uso do local e também fatores funcionais e estéticos. Por se tratar de uma igreja com características multiuso, como auditório para palestras e cerimônias, considerou-se um sistema de sonorização com abrangência espectral mais ampla. Em outras palavras, como o intuito do sistema não é apenas o de veicular anúncio de voz, mas também o de reprodução de conteúdo musical com como a apresentação de bandas e corais, optou-se por um sistema que pudesse abranger desde as frequências mais baixas (subgraves – 40 a 100Hz) até as frequências mais agudas (superagudos – 10kHz a 20kHz), com potência suficiente para alcançar níveis de pressão sonora suficiente para cobrir todo o ambiente com homogeneidade.
Para uma correta análise de predições eletroacústicas alguns passos devem ser seguidos para confirmarmos a eficiência do sistema:
O primeiro aspecto a ser investigado no desenho de um bom sistema de sonorização é a distribuição uniforme da intensidade de energia sonora sobre a área de público (Audience Areas). Uma maneira efetiva de se garantir esta uniformidade seria a analise da incidência direta do som (Direct Field), que leva em consideração apenas o som que atinge o ouvinte de maneira direta em relação à caixa acústica emissora. Ou seja, não são considerados os efeitos das ondas sonoras refletidas nas superfícies (piso, parede, teto, etc).
Graficamente, a incidência direta pode ser analisada pelo mapa de predição mostrado abaixo, onde o ideal seria termos todas as áreas coloridas com a mesma cor, sem mudanças abruptas de coloração. A mesma análise pode ser feita tanto para uma frequência específica quanto para uma faixa de frequências (média em SPL).
Uma das formas mais utilizadas para se medir a qualidade de um sistema de sonorização é o índice de inteligibilidade. Existem diversos índices que podem medir a inteligibilidade de uma predição. O índice mais usual é o STI (Speech Transmission Index), que mede a capacidade de um ouvinte de compreender a reprodução da fala.
O valor do STI pode sofrer variações devido a três fatores:
O tempo de reverberação por sua vez pode variar em função da acústica do local e principalmente devido ao número de pessoas que povoam o recinto. O aumento do número de pessoas faz diminuir o tempo de reverberação da sala, que por sua vez diminui o mascaramento que o campo reverberante proporcionava às reflexões antes inofensivas. Isso as torna indesejáveis, fazendo com que o STI piore.
A elevação do nível do ruído ambiente ou a diminuição do nível do sinal faz com que a relação sinal/ruído (diferença) diminua abaixo dos 10dB considerados como limite, o que também faz piorar o STI.
Assim como para a cobertura em SPL, a análise de inteligibilidade também pode ser feita através de um histograma e um mapa de cobertura: