A Arena da Amazônia Vivaldo Lima, ou simplesmente Arena da Amazônia, é um estádio de futebol localizado na cidade de Manaus, estado do Amazonas, mesmo local antes ocupado pelo Estádio Vivaldo Lima. Foi construído para ser utilizado como uma das 12 sedes da Copa do Mundo FIFA de 2014 e foi inaugurado em 9 de março de 2014.
Com arquitetura inspirada na floresta amazônica que rodeia a cidade de Manaus, a Arena da Amazônia é um estádio totalmente novo, construído de acordo com premissas de sustentabilidade e localizado estrategicamente entre o Aeroporto Internacional de Manaus e o centro histórico da capital amazonense.
O estádio tem capacidade para 44.351 torcedores e conta com camarotes, elevadores, quatrocentas vagas para estacionamento subterrâneo, acessibilidade para portadores de necessidades especiais, restaurante, sistema de aproveitamento de água da chuva, estação de tratamento de esgoto e ventilação natural para redução do consumo de energia.
A inauguração e a primeira partida ocorreram em 9 de março de 2014 entre as equipes do Nacional e Remo. O jogo foi válido pela Copa Verde 2014 e terminou em 2–2. O gol inaugural do novo estádio foi do zagueiro Max, do Remo, aos 32 minutos da etapa inicial. Público recorde foi de 40.322 torcedores, no último jogo da Arena Amazônia na Copa do Mundo, entre Honduras e Suíça, que terminou com a vitória suíça por 3×0.
Como parte inicial do processo de projeto e especificação do sistema de sonorização, utilizamos ferramentas computacionais poderosas de predição eletroacústica, capazes de simular os efeitos sonoros de caixas acústicas em ambientes virtuais configurados com as características acústicas projetadas da arena.
Um modelo tridimensional do estádio foi construído de modo a representar suas principais características arquitetônicas e fono-absorventes (capacidade de absorver e/ou refletir o som), levando-se em consideração os materiais utilizados nas suas superfícies, tais como concreto, gramado, janelas de vidro, painéis de tratamento acústico, etc. Até mesmo a quantidade de pessoas sentadas influencia a resposta do sistema, sendo também levada em conta na predição.
É através deste processo podemos predizer qual o nível de pressão sonora (SPL) alcançado e também o índice de inteligibilidade (STI) do sistema, uma vez que estes devem alcançar valores mínimos predeterminados pela FIFA e LOC.
Para o som ambiente distribuído (corredores, camarotes, saguão, etc.) uma análise da área, do pé-direito e do uso do local a ser sonorizado determinam os tipos e quantidades dos alto-falantes de teto e/ou parede a serem especificados.
O sistema de áudio poderia ser dividido nos seguintes subsistemas:
Para todos os subsistemas acima, a mesma infraestrutura convergente de TI (rede ethernet) é utilizada para transporte dos sinais de áudio digitalizados e para o envio de sinais de vídeo comprimido.
Na sala de controle encontram-se os equipamentos e com o uso de ferramentas apropriadas o operador pode monitorar e controlar remotamente os diversos equipamentos constituintes do sistema. Através de softwares específicos é possível visualizar o status de operação dos amplificadores e DSPs, configurar efeitos de processamento, acionar e desativar parte ou todos os equipamentos instalados nas salas técnicas remotas. Dentre os principais equipamentos sob o controle do operador, podemos citar:
O objetivo do subsistema de sonorização das arquibancadas é o de proporcionar uma comunicação clara, objetiva e inteligível aos torcedores do estádio. Atendendo a requisitos específicos da FIFA, o subsistema das arquibancadas é capaz de alcançar valores de nível de pressão sonora (SPL) e índices de inteligibilidade (STI) satisfatórios de modo a proporcionar avisos sonoros de emergência compreensíveis.
Além da necessidade de veiculação de avisos, anúncios e sinalizações de emergência, o sistema de sonorização das arquibancadas é capaz de veicular conteúdo musical de alta qualidade condizente com a qualidade exigida pelos anúncios publicitários dos possíveis patrocinadores dos eventos na Arena. Estes patrocinadores pedem por recursos multimídia de alta qualidade para enaltecer seus produtos através de uma experiência audiovisual agradável.
Pelo fato do público nas arquibancadas estar a uma distância relativamente grande das caixas acústicas (geralmente instaladas na cobertura do estádio), por representarem uma área grande a ser sonorizada e por possuírem um elevado nível de ruído ambiente (background noise), o subsistema das arquibancadas requer mais potência e equipamentos específicos, diferenciando-se assim, do subsistema de áudio distribuído.
O subsistema de áudio distribuído, também chamado de som ambiente, é destinado a sonorizar ambientes de menor área e com menor densidade de pessoas, tais como camarotes, foyer, corredores, banheiros etc. Este subsistema caracteriza-se por possuir um número mais elevado de caixas acústicas, porém estas são de menor potência quando comparadas com as caixas acústicas utilizadas nas arquibancadas.
Devido à ampla distribuição destas caixas acústicas através das diversas localidades dentro do estádio e a sua relativa distância até seus respectivos amplificadores, o padrão de transmissão de sinais de áudio amplificado para o subsistema de áudio distribuído foi o de linhas de 70,7V. Também chamados de linhas de tensão constante ou de alta impedância, este padrão de linhas de transmissão possibilitam alcançar maiores comprimentos de cabos sem que haja perdas significativas de energia ao longo do cabo, como acontece nos caso do subsistema das arquibancadas que se utilizam das linhas de baixa impedância (2Ω, 4 Ω, 8 Ω e 16 Ω).
Uma vez obtido um modelo 3D satisfatório, inserimos virtualmente caixas acústicas nas posições que melhor atendam as diretrizes de homogeneidade e inteligibilidade do sistema, com isso obtivemos os seguintes resultados: