Em 2010 a província do Uíge começou a contar com um estúdio de gravação e produção musical, numa iniciativa do grupo musical Ngola Kuntima.

João Pedro Bambi, integrante do grupo, afirmou que as instalações onde funciona o estúdio foram cedidas pela Direção Provincial da Cultura e também já possuíam material de captação, guitarras e pianos.

A intenção era de utilizar o estúdio para promover a música da região, dando maior possibilidade de divulgação aos autores, compositores e músicos locais.

João também informou que o imóvel onde funcionaria o estúdio, localizado no bairro Caquiuia, periferia da cidade de Uíge, se encontrava em fase avançada de degradação e foi solicitado o apoio do governo local e dos empresários para a sua restauração.

O projeto de áudio e vídeo foi elaborado a fim de prover ao estúdio de gravação os recursos técnicos atualizados para gravação e mixagem de trilhas sonoras, em estéreo e em 5.1.

O sistema de áudio conta com uma superfície de controle de 24 canais da Digidesign, interfaces de gravação para 16 entradas e saídas da Digidesign, cartão de expansão de entradas analógicas da Digidesign. O sistema de monitoramento é do tipo 5.1 composto por caixas acústicas da Genelec.

O sistema de vídeo conta com câmeras de captura de imagens e monitores de plasma e LCD, este sistema facilita a visualização dos músicos nos ambientes de gravação.

A infraestrutura foi projetada para permitir que todos os ambientes estejam conectados à técnica/masterização por meio de painéis de conexão e réguas patch. A infraestrutura também foi projetada para trabalhar com até 32 entradas e 32 saídas.